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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

O bitcoin despenca mais de 14% nesta quarta-feira, caindo à menor cotação em dois anos, com os desdobramentos do caso FTX. A criptomoeda vale agora pouco mais de US$ 15,8 mil; no seu auge, há um ano, valia quase US$ 69 mil.

A desvalorização ganhou fôlego depois de reportagem do site especializado CoinDesk afirmar que a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, não deve seguir em frente com a compra da FTX. Segundo a reportagem, a Binance não gostou do que viu na due diligence que está fazendo nos números da FTX.

Horas depois, porta-voz da Binance confirmou que não compraria mais a FTX, dizendo que os problemas da rival “estão além do nosso controle ou de nossa capacidade de ajudar.”

O mercado de criptomoedas vinha sendo impactado pela instabilidade em torno da FTX, uma corretora que enfrentou US$ 6 bilhões em saques em apenas 72 horas. A crise havia sido desencadeada por reportagem do mesmo CoinDesk, que revelou que o balanço de uma das empresas do grupo da FTX era composto quase que inteiramente por um token (espécie de criptomoeda) sem liquidez emitido pela própria corretora.

“CZ”, como é conhecido o CEO da Binance, jogou a pá de cal no fim de semana ao dizer que iria se desfazer de centenas de milhões de dólares desses mesmos tokens.

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