Capital
PUBLICIDADE
Capital

Informações exclusivas, análises e bastidores do mundo dos negócios.

Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

Sergio Rial — que deixou o comando da Americanas nove dias depois de assumir ao descobrir rombo contábil de R$ 20 bilhões — indicou em teleconferência com analistas que a varejista precisará de uma capitalização. Mas de quanto será essa operação?

Entre gestores de Leblon e Faria Lima, circula a estimativa preliminar de que a oferta de ações para reforçar o caixa da companhia deve ser da ordem de R$ 7 bilhões. A expectativa é que a 3G Capital — de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles — participe desse follow-on.

— É um número que faria o patrimônio líquido ficar positivo — especulou um gestor da Faria Lima.

Ainda não está claro quando o negócio deve acontecer, mas os gestores acreditam que será logo.

— Aparentemente, alguns bancos estão restritos na cobertura do papel, o que sugere que podem ter sido contratados para coordenação de uma oferta — disse outro gestor.

No entanto, as assets questionam quão dispostos estariam os investidores a participar de uma operação diante da erosão da credibilidade da companhia:

— É uma empresa que sempre chamou capital e nunca foi verdadeiramente rentável. O histórico é ruim. Haverá muita dificuldade, não será uma oferta simples.

Webstories
Mais recente Próxima Tombo de 77% da Americanas é o maior de uma ação da Bolsa desde 2008

Inscreva-se na Newsletter: Capital