Capital
PUBLICIDADE
Capital

Informações exclusivas, análises e bastidores do mundo dos negócios.

Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

O Instituto Empresa, que reúne investidores, está pedindo ao Ministério Público Federal do Rio a abertura de investigação sobre o que chama de “incoerências e inconsistências” nos pronunciamentos da Oi. Segundo a associação, os comunicados da operadora geraram oscilações atípicas em suas ações na Bolsa.

O instituto — que também vem atuando na defesa de minoritários da Americanas — lembra que, em agosto, a Oi afirmou nos autos da recuperação judicial que tinha condições plenas de gerir suas dívidas por pelo menos três anos. Um laudo técnico contábil da Licks Contadores Associados corroborava a afirmação. Em dezembro, poucos dias antes de sair da RJ, o CEO da Oi, Rodrigo Abreu, também informou ao mercado que o perfil de dívida havia sido reduzido para cerca de R$ 18 bilhões, com tendência era de queda.

Para a associação, essas manifestações contrariam o que a Oi disse no começo deste mês, quando pediu novamente proteção contra os credores:

“A dívida de curto prazo já passara a ser de R$ 29 bilhões e havia risco, por inadimplência, de cobrança antecipada de outros créditos, levando à companhia a uma situação pré-falimentar”, descreveu o Instituto Empresa. “A saída em dezembro e o potencial retorno à recuperação judicial em fevereiro levaram o mercado a comportamentos de alta e baixa atípicos dos papeis negociados em Bolsa, com incrementos que superaram os 50%. As informações repassadas pela companhia nas duas oportunidades não se demonstram coerentes e induziram os comportamentos dos investidores.”

Mais recente Próxima

Inscreva-se na Newsletter: Capital