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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Mariana Barbosa

Conversas para um acordo da Nestlé com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) no caso da aquisição da Garoto duas décadas atrás seguem em andamento no órgão antitruste.

Semana passada, houve uma expectativa de que o caso entraria na pauta da sessão de julgamento do tribunal do órgão, mas ficou faltando o parecer final da Procuradoria do CADE.

A atípica duração do caso, que se arrasta há duas décadas, reflete uma regra antiga, que permitia que as partes concluíssem uma operação antes do julgamento final. Quando o CADE deu parecer contrário, em 2004, teve início uma batalha nos tribunais, com vitória da Nestlé, que conseguiu anular judicialmente a decisão do Conselho.

A expectativa de advogados especialistas em defesa da concorrência é de que o CADE deve anular o processo, uma vez que, na atual conjuntura, os fatos superaram o próprio processo.

No entanto, notícias veiculadas pela imprensa de que o acordo já havia sido selado e que seria aprovado na reunião da diretoria da semana passada não pegaram bem junto aos procuradores. Foram vistas como pressão indevida.

O parecer da procuradoria do CADE costuma ser determinante para o desfecho de uma negociação antes dela ser levada para homologação do Conselho.

Se a negociação avançar esta semana, o caso deve ser incluído na pauta da sessão de 22 de março.

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