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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

Assim como no Vale do Silício, foi recebida com alívio no ecossistema brasileiro de startups a notícia de que o governo americano vai socorrer os correntistas do Silicon Valley Bank (SVB). Isso porque era comum que gestoras e startups daqui guardassem no banco californiano parte dos recursos movimentados em seus aportes — e foram centenas durante a euforia com os juros baixos nos últimos anos.

Na lista de clientes elaborada pela consultoria Castle Hall Diligence, a coluna detectou pelo menos dez gestoras brasileiras de startups que usavam o SVB. Elas aparecem entre milhares de fundos de todo o planeta que já tiveram algum recurso custodiado na instituição financeira.

Os dados foram extraídos da base da SEC (Securities and Exchange Commision) e remetem a informações declaradas nos últimos anos — há dados referentes tanto aos últimos meses como a passados tão longínquos quanto 2018. Ou seja, é possível que algumas das gestoras listadas não fossem mais clientes do SVB no momento em que ele ruiu.

Mas a lista da firma de consultoria atesta que todo ecossistema de startup do mundo — inclusive o brasileiro — tinha algo a perder se o caso SVB resultasse em rombo financeiro.

As gestoras e startups locais que ainda eram clientes devem conseguir sacar a totalidade dos seus recursos. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o Departamento do Tesouro dos EUA e a Federal Deposit Insurance (equivalente ao brasileiro Fundo Garantidor de Crédito) agiram rapidamente no fim de semana para proteger os depósitos dos clientes e aumentar a confiança no sistema.

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