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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

A Shopee acaba de alcançar 3 milhões de vendedores brasileiros em seu marketplace. A marca se dá 11 meses após o e-commerce de Cingapura ter batido 2 milhões de sellers no mercado local e no momento em que a companhia começa a mirar lucratividade — e não apenas crescimento — por aqui.

O aumento da quantidade de vendedores locais também reduz a exposição da Shopee ao provável aperto fiscal do governo sobre vendas cross-border (importados) por plataformas asiáticas, após pressão de companhias locais de e-commerce.

Na semana passada, a Sea — dona da Shopee e da Garena, responsável pelo game Free Fire — chegou a disparar mais de 20% em um único pregão na Bolsa após registrar seu primeiro lucro trimestral. (A companhia surgiu em 2015).

No Brasil, a companhia conseguiu reduzir os prejuízos sofridos a cada venda — sim, quando empresas estão focando em crescimento, é comum que se perca dinheiro para atrair novos clientes. A perda por venda caiu 54% em um ano, para US$ 0,47.

— No Brasil, nosso foco se concentrará em levar o negócio para a lucratividade e capturar a enorme oportunidade nesse novo mercado — disse a analistas na semana passada Forrest Li, CEO da Sea.

O rol de vendedores brasileiros da Shopee vai de microempresas a gigantes como Nivea, L'Oréal, Heineken e PlayStation. A plataforma chegou ao Brasil em 2019 e se abriu para negócios locais no ano seguinte.

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