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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

De olho em um dos filmes mais aguardados do ano, a Piccadilly está lançando uma linha de sapatos da Barbie. É a primeira coleção de produtos licenciados nos quase 70 anos da fabricante de calçados gaúcha, que fechou ano passado com faturamento de R$ 527 milhões.

A “collab” — jargão da indústria da moda para parcerias criativas — é, claro, com a americana Mattel, que detém a marca da Barbie. A aposta da indústria de sapatos da família Grings é que o lançamento do filme de Greta Gerwig, previsto para julho, alce a indumentária da boneca ao posto de objeto de desejo entre as consumidoras brasileiras.

A coleção será formada por sete modelos, de sandálias a escarpins, passando por tênis e sapatilhas bailarina. Os preços vão de R$ 199 a R$ 349, com tamanhos de 33 a 40. A distribuição será feita no e-commerce, nas franquias e nas lojas multimarcas que vendem calçados Piccadilly. (Seus sapatos estão em mais de 14 mil lojas multimarcas do país, canal que responde por 90% do seu faturamento).

“Estamos trabalhando para que 2023 seja o ano mais ‘pink’, com a missão de ampliar a divulgação do filme ‘Barbie’ ao lado de parceiros estratégicos, para conectar com os fãs de todas as idades no Brasil”, justifica Angel Hidalgo, diretor de licenciamento na América Latina da Mattel.

Antes mesmo que houvesse um blockbuster, a Barbie já era uma máquina de fazer dinheiro. No ano passado, a marca gerou US$ 1,5 bilhão em receitas para a Mattel, segundo dados da plataforma Statista.

Com um orçamento de US$ 100 milhões e estrelas como Margot Robbie, Ryan Gosling e Dua Lipa, o filme da Barbie tem a missão de fixar no zeitgeist da Geração Z uma boneca criada há 64 anos — à época dos seus bisavós.

Para a Piccadilly, a coleção é a oportunidade para que a marca surfe a onda do marketing espontâneo gerado pelo filme. O lançamento se dá também depois de um ano de vendas fortes, que fizeram com que o faturamento ultrapasse o de 2019 — após dois anos anos desastrosos para a companhia na pandemia.

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