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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Mariana Barbosa

O cerco regulatório dos EUA sobre os ativos digitais, que levou ao fechamento dos bancos Signature e Silvergate Bank, no mês passado, fez a gestora de venture capital brasileira KPTL encerrar sua incursão no universo de criptoativos.

A gestora tinha na carteira dois fundos offshore quantitativos de derivativos em cripto – e mais um fundo que investia em tokens de startups de cripto. No total, os fundos chegaram a captar US$ 55 milhões.

O maior deles, o Bohr, chegou a receber prêmios pela rentabilidade. Em 34 meses, gerou 73% de retorno, conseguindo ganhos mesmo com a queda dos critpoativos. Idealizado pelo gestor Jay Janér, fundo tinha sua estratégia “guiada” por algoritmos de machine learning.

Os fundos tinham suas contas nos bancos de cripto americanos que foram encerrados. — Foi uma estratégia vencedora — diz Renato Ramalho, CEO da KPTL. — Nossa tese era nos aproximar de ativos digitais. Hoje temos competência para entender a dinâmica do mercado. Ganhamos dinheiro e nossos investidores também —.

Ramalho diz que pretende “dar um tempo” para o mercado de cripto ativos. — O mercado segue. Mas vamos esperar até que se amadureça e se construa uma regulação global. Além dos EUA, o Reino Unido está subindo a barra da regulação, a Suíça está indo na mesma direção. O mundo vai ter que criar uma regulação em torno de ativos digitais e isso é bom — .

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