Capital
PUBLICIDADE
Capital

Informações exclusivas, análises e bastidores do mundo dos negócios.

Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

Os analistas do Itaú BBA enxergam as vendas da Farm no exterior como “fator chave” para o crescimento do Grupo Soma diante do aperto econômico no Brasil e da maturidade de suas marcas por aqui, entre elas a própria Farm e a Animale.

Segundo relatório enviado pelo banco a clientes, a expansão da chamada Farm Global, especialmente sua entrada no mercado europeu, deve ajudar o Grupo Soma a crescer em 19% suas receitas este ano (sem levar em conta a Hering, adquirida em 2021).

A Farm Global em si deve crescer 25%, pelas contas do Itaú, atingindo US$ 120 milhões em receitas em 2023. No ano passado, foram pouco mais de US$ 95 milhões.

“É um ano para alavancar na Europa. Apesar dos ventos macro globais contrários, a Global Farm mostrou crescimento consistente nos últimos anos. com a expansão para a Europa em destaque (principalmente através de lojas de departamento). É uma iniciativa bem-vinda e vemos nela o potencial para destravar um valor substancial daqui para frente, pois acreditamos que seu posicionamento de marca é uma vantagem importante para navegar no mercado de vestuário mais competitivo e maduro do Hemisfério Norte”, escreveram os analistas.

A Farm chegou na Europa há exatamente um ano, com uma loja pop-up no chique Le Bon Marché de Paris, onde os endinheirados da Rive Gauche fazem suas compras. A marca também está entrando em nove lojas da Rinascente em Milão.

Ao todo, a marca está presente em mais de 152 pontos de venda fora dos Estados Unidos, como na Liberty de Londres, na KaDeWe de Berlim, no El Corte Inglés de Madri e na Jelmoli de Zurique.

Mais recente Próxima CEO do Hurb diz que já começou a pagar hoteis e culpa bancos por travar recebíveis

Inscreva-se na Newsletter: Capital