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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Mariana Barbosa

LISBOA - A Embraer Defesa e Segurança estima um mercado potencial de US$ 60 bilhões em 20 anos para o seu jato militar multimissão, o C-390 Millennium. No período, a expectativa é de que forças de Defesa de diferentes partes do mundo adquiram algo como 490 aviões.

Projeto desenvolvido em parceria com a Força Aérea Brasileira, o jato é umas das grandes apostas da Embraer e acumula 7 pedidos firmes fora do Brasil, sendo dois para o governo da Hungria e 5 para a Defesa portuguesa. A FAB encomendou 19, dos quais 5 já estão em uso pela força.

No ano passado, a Holanda também anunciou a intenção de adquirir cinco C-390, após uma análise que avaliou também o modelo C-130J, da Lockheed Martin, mas o contrato ainda não foi assinado.

A Embraer tem conversas com oito países em andamento, incluindo África do Sul, Áustria e República Tcheca.

SUPER TUCANO

A Embraer também está em campanha para a venda do Super Tucano, um turboprop de ataque leve que teve uma versão para a OTAN lançada no mês passado. Segundo Bosco da Costa Junior, CEO da Embraer Defesa e Segurança, o Super Tucano tem um mercado endereçável de US$ 6,5 bilhões nos próximos 20 anos, quando 500 aviões devem ser absorvidos pelas forças de Defesa ao redor do mundo.

A Embraer estima que a sua divisão de Defesa deverá faturar US$ 700 milhões este ano, um crescimento de aproximadamente 50% sobre o ano passado.

*A colunista viajou a convite da Embraer

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