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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Mariana Barbosa

Depois da XP Infra, a espanhola AENA também desistiu dos precatórios e resolveu pagar a concessão de Congonhas e outros 16 aeroportos do bloco SP/MS/PA/MG em dinheiro.

Com a decisão a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu ontem (5) a Ordem de Serviço que garante o contrato de concessão firmado entre a Aena e a Agência em março. A partir de agora, começa o processo de transição da gestão da Infraero para a nova concessionária.

A Aena tem 40 dias para apresentar um plano de transição operacional (PTOs) e a agência terá mais 40 dias para avaliar a sua viabilidade. Após esse prazo, a transição da gestão efetivamente se dará em 45 dias, no caso de Congonhas. E em 15 dias, para os aeroportos menores.

A Aena venceu a concessão com um lance de R$ 2,45 bilhões em agosto de 2022. A intenção era pagar quase 50% do valor com precatórios. — Diante da perspectiva de definição das regras para o uso desses recursos apenas em alguns meses, a concessionária fez uma opção pela quitação em dinheiro, com o propósito de manter o cronograma planejado de investimentos no Brasil e dar andamento aos processos necessários para assumir a gestão dos aeroportos — disse a empresa em nota.

Além de Congonhas, os demais aeroportos do bloco a ser gerido pela Aena são Uberlândia-MG, Uberaba-MG, Montes Claros-MG, Campo Grande-MS, Ponta Porã-MS, Corumbá-MS, Carajás-PA, Santarém-PA, Altamira-PA, Marabá-PA.

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