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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

O empresário Nelson Tanure, que acaba de atingir fatia de 28% na Light, voltou a conversar com representantes dos credores financeiros da empresa ontem, segundo fontes. Foi a segunda conversa em menos de uma semana.

A expectativa de quem acompanha as conversas é que Tanure leve à destituição da Laplace como assessora financeira da concessionária e crie um comitê de negociação sem a presença de Octavio Pereira Lopes, o CEO da Light que nutre uma conflituosa relação com os fundos que detém debêntures (títulos de dívida) da empresa.

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Observadores do mercado acreditam que a meta de Tanure — que não tinha uma única ação da Light até o início de maio — seja bater mais de 30% de participação. O número tem uma razão de ser: essa é a participação que Ronaldo Cezar Coelho e Beto Sicupira detêm juntos no negócio. Os dois mantêm um acordo e costumam agir de maneira coordenada na gestão da empresa.

Ou seja, Tanure já é o maior investidor individual, mas quer se tornar mais relevante que qualquer outro grupo de acionistas.

— Ele está “raspando” o mercado para chegar a essa posição — diz um gestor, explicando a estratégia de Tanure para comprar ações da Light.

Desde que o empresário começou a comprar, os papéis da companhia já dispararam quase 170% na Bolsa.

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