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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Mariana Barbosa

A TIM e a Huawei realizaram o primeiro teste bem-sucedido de 5G dentro do espectro de 6GHz nas Américas. O espectro é uma espécie de back up para ser usado de forma complementar quando a frequência de 3,5GHz, usada hoje para o 5G, estiver sobrecarregada.

O experimento ocorreu em uma antena da operadora no Parque Olímpico, no Rio, reproduzindo desafios reais enfrentados em áreas urbanas com obstáculos como árvores e edifícios.

Segundo a TIM, o resultado é comparável ao da frequência de 3,5GHz: a velocidade média nos testes ficou em 888 Mbps a uma distância de 700 metros, alcançando picos de 1,38Gbps. No 5G puro, a velocidade máxima está na casa de 1,6Gbps.

Em todo o mundo as operadoras estão testando a frequência alternativa para o 5G, de olho nas aplicações de Internet das Coisas que estão surgindo, muitas das quais dependerão de uma faixa limpa, “sem engarrafamentos” ou interrupções de sinal, como transporte autônomo e operações com contêineres nos portos.

A América Latina, contudo, segue na lanterna da adoção do 5G: só 8% dos assinantes de telefonia móvel estão conectados ao 5G, segundo o estudo Ericsson Mobility Report. O estudo prevê que o volume de assinaturas 5G na região deve chegar a 42% só em 2028.

Atualmente, 80% dos smartphones à venda na TIM já são 5G e correspondem a mais de 60% da receita. A empresa já está presente com sinal 5G em 70 municípios.

Na concorrente Vivo, o número de cidades alcançou 109 em maio — o dobro em relação a fevereiro. E 65% dos aparelhos vendidos já funcionam na quinta geração. Na base pós-pago, 22% dos aparelhos são compatíveis com 5G.

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