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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por — São Paulo

No Brasil para um evento que reúne 15 mil vendedores do Mercado Livre, o CEO e cofundador da gigante latino-americana do e-commerce, Marcos Galperin, se esforçou para se esquivar da pergunta óbvia para um dos principais empresários argentinos: qual será o impacto de uma eventual eleição do extremista de direita Javier Milei e de sua proposta de dolarização para a economia da Argentina.

— Um dos motivos pelos quais eu adoro estar no Brasil é o fato de estar bem longe da política argentina! Esqueci tudo sobre o que está acontecendo lá (risos) — desconversou o executivo, dono de uma fortuna estimada em US$ 5,5 bilhões pela Forbes, em conversa com jornalistas na manhã desta quarta-feira em São Paulo.

Galperin é crítico vocal do governo kirchnerista de Alberto Fernández, e um tuíte seu publicado logo após as primárias em que Milei teve a maior votação, este mês, virou notícia no país vizinho.

“Democracia + Capitalismo + 20 anos. É disso que a Argentina precisa”, escreveu o empresário.

O executivo não foi explícito, mas, segundo a imprensa argentina, sua mensagem foi interpretada por apoiadores de Milei como um sinal de apoio ao candidato.

A Argentina, país-sede do Mercado Livre, representa cerca de 24% das vendas da companhia. No último trimestre, a situação inflacionária levou a certa estagnação no e-commerce do país, mas turbinou a demanda por serviços financeiros oferecidos pela fintech do Mercado Livre.

*O repórter viajou a convite do Mercado Livre

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