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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A Shopper, uma das pioneiras do e-commerce de itens de supermercado no Brasil e que tem o fundo soberano de Cingapura como sócio, está entrando na categoria de produtos pet. Com o movimento, a startup paulistana quer competir com empresas consolidadas como Petz, Cobasi e Petlove, apostando que a fragmentação desse mercado bilionário deixa brechas suficientes para novos “entrantes”.

A companhia criou uma loja on-line especialmente dedicada à categoria, a Pet.Shopper, que inclui itens como rações, petiscos, tapetes higiênicos, areia para gatos e até brinquedos. A Pet.Shopper oferece aos clientes, por exemplo, opções adicionais e mais flexíveis de periodicidade de entrega.

— Nós já vendíamos produtos pet há muito tempo, mas menos de 2% dos nossos clientes compravam, embora metade deles tenha bicho em casa. Isso ocorre porque a frequência de compra é diferente. Por isso resolvemos criar uma loja separada e aumentar o número de produtos da categoria de 600 para 1,7 mil — explicou o CEO e co-fundador Fábio Rodas, acrescentando que fará um investimento de R$ 8 milhões em marketing para promover o novo produto.

Mercado de R$ 4,5 bi

A companhia estima que as vendas totais da loja fiquem entre R$ 65 milhões e R$ 85 milhões no ano que vem. Por ora, a startup opera apenas no estado de São Paulo, abrangendo 120 cidades a partir de dois centros de distribuição: um na capital e outro em Ribeirão Preto (SP).

Segundo o Instituto Pet Brasil, o e-commerce de produtos pet deve movimentar R$ 4,5 bilhões este ano. A cifra é o triplo da registrada antes da pandemia, mas ainda é uma fatia pequena de um mercado pet total estimado em R$ 67,4 bilhões.

— É um mercado com poucos grandes players, que detêm uma fatia pequena do total. Então dá para operar sem bater cabeça. Além disso, a margem do setor é alta e a recorrência elevada, fazendo total sentido para nossa operação — acrescentou o CEO, que já vislumbra eventuais lojas dedicadas a segmentos como produtos para profissionais de beleza e até vinhos.

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