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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A Lojas Americanas não tem devolvido apenas escritórios em meio ao escândalo de fraude que protagoniza, como contou a coluna esses dias. A varejista também entregou mais de cem mil metros quadrados em galpões logísticos, ativos fundamentais para a operação de e-commerce e até de suas lojas físicas. O enxugamento é mais um indício de como os negócios da rede foram abalados por sua crise de imagem.

Desde o começo do ano, quando o escândalo irrompeu, a Americanas diminuiu sua área logística locada em 113.268 metros quadrados, de acordo com levantamento da consultoria SiiLA feito a pedido da coluna. O espaço equivale à área de mais de 15 campos de futebol. A varejista entregou as chaves em condomínios logísticos como o BTLG Ribeirão Preto, no interior paulista, e o HGLG Betim, em Minas Gerais.

O enxugamento equivale a 18% de todo o espaço que a Americanas alugava no início do ano. A varejista ainda aluga cerca de 500 mil metros em galpões de São Paulo, Rio, Bahia, Pará, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

A diminuição faz sentido para uma operação cujo e-commerce foi duramente atingido pela crise. Segundo dados da consultoria SimilarWeb compilados pelo BTG Pactual em relatório de outubro, o número de visitas mensais nos três sites da companhia — Americanas, Submarino e Shoptime — despencou 64,6% em um ano.

No mercado de escritórios, a varejista tem 4.125 metros quadrados alugados nas capitais monitoradas pela SiiLA: 3,1 mil metros na torre B do Vila Olímpia Corporate, em São Paulo; e 987 metros no Passeio 42, no Centro do Rio. Como a coluna informou esta semana, a Americanas devolveu 1,5 mil metros no Passeio 56, outro prédio no Centro do Rio, no último trimestre.

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