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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A Fundação Cásper Líbero entrou com ação de despejo na Justiça de São Paulo contra a Starbucks Brasil e a SouthRock Capital, que opera no país a rede americana de cafeterias, o Subway e o Eataly. A fundação alega falta de pagamento do aluguel referente a seis andares do Edifício Gazeta, prédio histórico no número 900 da Avenida Paulista onde a gestora mantém seu escritório administrativo. Segundo a ação, o valor em aberto soma R$ 3,3 milhões.

O processo foi aberto no último dia 6, poucos dias depois de a SouthRock pedir recuperação judicial — que ainda não foi concedida, mas cujos efeitos foram antecipados ontem pela Justiça em uma tutela de urgência. O grupo alega ter dívidas de R$ 1,8 bilhão.

Na ação de despejo, a juíza Edna Kyoko Kano não deferiu o despejo imediato em decisão publicada ontem (8) por uma razão técnica: a Fundação Cásper Líbero não apresentou garantia equivalente a três meses de aluguel prevista em lei para que o despejo liminar possa se efetivar. Em vez disso, a fundação deu o próprio imóvel como garantia, mas contra ele há penhoras de mais de R$ 250 milhões provocadas por execuções contra a fundação.

— Tal despejo ainda pode ocorrer caso tal caução de três meses de aluguel seja prestada, pois não há decisão deferindo o processamento da recuperação judicial e porque antecipação dos efeitos da recuperação se restringiu ao impedimento dos credores concursais sacarem valores bloqueados fruto de ações de execução em face do grupo SouthRock — explicou o advogado Gabriel de Britto Silva, especializado em direito empresarial.

Procurada pela coluna, a SouthRock disse em nota que "não comentará sobre o caso e reitera que os compromissos assumidos com os seus stakeholders (partes envolvidas) serão respeitados."

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