Capital
PUBLICIDADE
Capital

Informações exclusivas, análises e bastidores do mundo dos negócios.

Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por

Está em gestação no governo um programa para ampliar o número de cidades atendidas pela aviação regular e que envolve na equação os concessionários dos grandes aeroportos. Segundo fontes ouvidas pela coluna, o plano é entregar para grandes concessionários mais de 100 aeroportos que hoje não são servidos pela aviação comercial.

Em troca da obrigação de administrar uma ou duas dezenas de pequenos aeroportos, os grandes concessionários vão se beneficiar de descontos nas outorgas. Diferentemente do plano de aviação regional que foi desenhado mas nunca implementado no governo Dilma, não haverá subsídios para as companhias aéreas.

A medida em gestação no Ministério dos Portos e Aeroportos resolve dois problemas: a ampliação de cobertura pelo interior e o equacionamento da saúde financeira dos concessionários de aeroportos, sobretudo aqueles que entraram nas primeiras rodadas.

De início, os aeroportos devem receber voos regulares de empresas de táxi aéreo, que hoje estão autorizadas a cobrar por assentos individuais.

O número de aeroportos que serão contemplados pelo plano representa um incremento de mais de dois terços do volume hoje atendidos pela aviação comercial. A Azul é a empresa que voa para mais destinos e está presente em 150 aeroportos.

RIOGaleão e Viracopos

A possibilidade de renegociação de contratos de concessão foi aberta pelo Tribunal de Contas da União quando permitiu que as concessionárias RIOGaleão e Aeroportos Brasil (Viracopos) desistissem da relicitação. Os novos contratos com as duas empresas, que enfrentam dificuldade devido a projeções de demanda que não se confirmaram, estão sendo discutidos numa câmara de conciliação envolvendo a Secretaria de Aviação Civil (SAC) do Ministério dos Portos e Aeroportos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o TCU e os concessionários.

Os novos contratos de Galeão e Viracopos já devem incluir as obrigações com a gestão de aeroportos do interior. A expectativa é que sejam aprovados até o final do primeiro trimestre.

Mais recente Próxima Ex-presidente do conselho do TC (antigo Traders Club) é processado por negociar ações em período proibido

Inscreva-se na Newsletter: Capital