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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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Um levantamento da BigDataCorp com 9 milhões de produtos em oferta de diferentes categorias mostra que a famosa “black fraude” está longe de ser apenas piada de internet. Segundo o levantamento, o preço médio praticado pelo e-commerce nesta Black Friday ficou 3% acima dos preços praticados dois meses atrás.

O levantamento constatou ainda que muitos varejistas elevaram os preços de seus produtos entre um mês e duas semanas antes da Black Friday, oferecendo descontos ilusórios. — Notamos que algumas empresas adotam a estratégia de elevar os preços semanas antes do evento, para depois aplicar descontos sobre esses valores inflacionados, criando a ilusão de promoções vantajosas. Em contrapartida, os produtos que realmente tiveram descontos apresentaram uma queda de preço gradual, atingindo os maiores descontos justamente na Black Friday — diz o CEO da BigDataCorp, Thoran Rodrigues.

Em uma análise dos produtos que tiveram o preço elevado entre um mês e duas semanas antes da Black Friday, foi constatado que as promoções anunciadas eram na linha da “metade do dobro” ou até mais. Segundo a pesquisa, a prática de aumentar para simular o desconto atingiu 55% dos produtos pesquisados. Nos 45% restantes, houve de fato descontos.

O levantamento focou em produtos físicos e virtuais oferecidos em e-commerces e marketplaces brasileiros. Não foram monitorados serviços como hospedagem, passagens aéreas ou locação de veículos. A pesquisa também constatou que, como em anos anteriores, os anúncios sobre Black Friday começaram a ser veiculados dois meses antes da data. — O período em que constatamos os menores preços, portanto o período mais oportuno para as compras, foi entre o fim de outubro e início de novembro — diz Rodrigues.

A BigDataCorp é a maior empresa de captura de dados brutos do país. A empresa captura informações de 1,5 bilhão de sites e bancos de dados públicos, que alimentam um mar de dados que é atualizado 25 milhões de vezes ao dia.

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