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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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Quando José Victor Oliva produziu o primeiro camarote para a cervejaria Brahma no carnaval do Rio, há 35 anos, praticamente não havia concorrência. Os demais camarotes eram praticamente todos oficiais, focados em hospitalidade para autoridades.

Nos últimos anos, porém, a profissionalização do carnaval tem transformado as laterais da Avenida Marquês de Sapucaí em uma grande festa paralela, com 25 camarotes disputando um público VIP que quer ver e ser visto enquanto curte (com segurança) uma pista com DJ e um farto open bar entre um desfile e outro. Dos 25 camarotes, oito são eminentemente comerciais, com venda de ingresso: Nosso, Arpoador, Arara, Rio, Alegria, Mar e o N.1.

– É desafiador todo ano contar uma história nova — diz Marcio Esher, um dos sócios da Holding Clube, empresa de eventos e live marketing fundada por Oliva e que é dona do Camarote N.1. O evento deixou de ser propriedade da Brahma há 7 anos, mas segue recebendo patrocínio da cervejaria.

E para contar a história do próximo carnaval, além das tradicionais celebridades como Sabrina Sato e Ana Paula Siebert, o N.1 está convidando um time de micro influenciadores. Eles vão participar da festa — na diversão e nos lucros — produzindo conteúdo patrocinado para as marcas patrocinadoras do camarote.

— É uma relação de co-construção que não envolve uma relação comercial (com o N1). É uma colaboração de conteúdo e imagem. A gente empresta a imagem do camarote para os influencers e eles emprestam a credibilidade e a imagem deles para o camarote — diz Juliana Ferraz, também sócia do Holding Clube.

O Time N1 terá nomes como a modelo Paola Antonini, com 2,6 milhões de seguidores.

O grande desafio não é atrair o jovem para a Sapucaí, mas se manter atraente para que ele escolha o camarote da Holding Club, entre tantas opções. — Esse jovem experimenta tudo. Ele vai pra balada da eletrônica, para o bloquinho de rua. Não tem fidelização. Mas ele quer se sentir representado, inserido, quase co-criando. Por isso a gente traz esse time para representar esse jovem, para construir com eles uma forma de celebrar o carnaval — completa a sócia Priscila Pellegrini.

O N.1 está entre os maiores camarote da Sapucaí e em 2024 ficará ainda maior. O espaço crescerá em 40% para quase 4 mil metros quadrados de área e ficará mais espaçoso. A capacidade crescerá apenas 10%, de 3,2 mil para 3,5 mil pessoas.

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