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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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Enquanto pululam nomes para suceder Eduardo Bartolomeo no comando da Vale, a avaliação sobre o mandato do atual CEO ainda está sendo finalizada pelo Comitê de Pessoas e Remuneração da mineradora. O documento será apresentado aos conselheiros da Vale sexta-feira, na reunião extraordinária que se debruçará sobre a sucessão.

Mas pessoas que acompanham o trabalho dizem que algumas conclusões são pontos pacíficos e vão constar do documento. A principal delas é que, para o comitê, a grande fragilidade da gestão de Bartolomeo foi a falta de articulação política, de Brasília a governos estaduais, como o do Pará. É lá que fica Carajás, principal mina da Vale. Segundo interlocutores, até o governador Helder Barbalho (MDB) teria manifestado a conselheiros da Vale seu descontentamento com o relacionamento com o CEO.

Essa avaliação é problemática para Bartolomeo, que tem se movimentado intensamente para continuar no cargo. Isso porque acionistas com peso relevante na Vale estão convencidos de que um dos principais atributos do próximo CEO deve ser a capacidade de relacionamento com o poder público.

Por outro lado, o documento vai afirmar que Bartolomeo foi capaz de elevar o nível de segurança das operações da Vale, praticamente extinguindo acidentes graves após a catástrofe de Brumadinho (MG), que ocorreu há cinco anos.

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