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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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O fundo de bitcoin da BlackRock – o ETF iShares Bitcoin Trust, que vem batendo recordes de captação nos ultimos dias — acaba de chegar à B3 por meio de um BRD, um fundo espelho que acompanha a valorização do fundo original.

Nos EUA, o ETF de Bicoin da BlackRock acumula US$ 8,5 bilhões negociados desde o seu lancamento, em 11 de janeiro. Só no dia 28 de fevereiro o fundo registrou um aporte de US$ 612 milhões.

A expectativa da BlackRock é de que o novo BDR deverá começar atraindo investidores de varejo que já investem em criptoativos diretamente e buscam mais segurança institucional, diz Karina Saade, presidente da BlackRock no Brasil. No lançamento de hoje, no entanto, apenas investidores institucionais puderam comprar o BDR. A partir desta sexta-feira (1o), a negociação será aberta a investidores no varejo.

O BDR de ETF chega em um momento de super valorização do Bitcoin, que valorizou mais de 20% na última semana, uma euforia que parece deixar para trás o inverno cripto. O papel negocia a US$ 63 mil --- apenas US$ 5 mil abaixo do recorde histórico, de novembro de 2021. A alta tem sido impulsionada justamente pela liberação pela SEC, a CVM americana, para as negociações de ETFs listrados em cripto, além da perspectiva de queda de juros.

O IBIT39 vai se juntar a outros 13 ETFs de cripto ativos lançados no Brasil nos últimos anos e que acumulam R$ 2,5 bilhões sob gestão, com 170 mil investidores. O primeiro foi o HASH11, da gestora carioca Hashdex.

O IBIT39 está lastreado ao desempenho do preço do bitcoin. O papel tem uma taxa de administração de 0,25%, mas está sendo lançado com um desconnto, a 0,12%, para o primeiro ano --- ou até que seja atingido os primeiros US$ 5 bilhões sob gestão no mundo.

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