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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A poucas semanas de a operadora da Starbucks no Brasil perder o direito de uso da marca — o contrato, já rescindido, se encerra no fim de fevereiro —, a matriz americana não vem se movimentando para assumir os espaços por aqui. Em vez disso, a Southrock — a operadora local, que atravessa uma recuperação judicial de R$ 1,8 bilhão —, vem conversando com outras redes de café para se instalar nos pontos.

Pelo menos é isso que a Southrock conta aos proprietários dos imóveis que suas lojas ocupam, como donas de shoppings, ouvidos pela coluna reservadamente. Mas a Southrock não entra em detalhes sobre quais interlocutores que vêm chamando à mesa de negociações, dizem as fontes.

Tudo isso acrescenta incerteza ao futuro da Starbucks no Brasil. Depois de mais de 40 lojas já terem fechado no país, a Southrock vem insistindo que nada mudará, embora seu contrato de exploração da marca tenha sido rompido no ano passado e vá se encerrar dentro de poucos dias.

Se a Starbucks americana não manifestar mesmo qualquer interesse pelas unidades brasileiras, o destino dos cafés pode ser diferente daquele do Subway. A rede de fast food de sanduíches também era operada pela Southrock no Brasil, mas a matriz americana foi rápida em escanteá-la assim que a crise irrompeu, incumbindo uma master franqueada “gringa” de tocar os restaurantes brasileiros.

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