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Informações da coluna

Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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Dois anos e meio após comprar a Skoob, a Americanas vai se desfazer do site que diz ser a “maior rede social de leitores do país”. Quem vai comprar o negócio, apurou a coluna, é a Skeelo, uma plataforma que reúne e-books e audiolivros e afirma ter faturado R$ 100 milhões no ano passado.

A transação prevê aquisição de 100% da Skoob, que foi comprada pela Americanas em 2021 por valor não revelado. Poucos meses antes de vir a público seu escândalo de fraude contábil, a Americanas havia integrado a seus sites e apps 2 milhões de resenhas publicadas pelos usuários da Skoob.

O plano era turbinar seu e-commerce de livros, segmento dominado pela rival Amazon. Mas, com o escândalo e a recuperação judicial que se seguiu, a venda de ativos se tornou prioridade, e a Skoob, embora minúscula diante dos problemas da Americanas, entrou na fila de desinvestimentos.

A operação já foi comunicada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que ainda não deu seu aval.

A aquisição deve agregar massa crítica à operação da Skeelo, que levantou aporte de R$ 20 milhões em 2020 junto a investidores como a apresentadora Ana Maria Braga. A startup tem entre seus principais canais de distribuição a operadora Claro, que oferece acesso gratuito à plataforma a clientes do pós-pago. Em entrevistas recentes, a Skeelo disse ter um catálogo de 220 mil títulos e 8 milhões de usuários ativos.

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