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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A CloudWalk, dona das maquininhas InfinitePay, levantou R$ 1,6 bilhão por meio de quatro novos fundos. Os recursos dos FIDCs (fundos de direitos creditórios) serão usados para financiar a antecipação de recebíveis de cartão de crédito para pequenas e médias empresas, que formam grande parte da clientela da companhia.

Desde 2021, a CloudWalk levantou oito fundos desse tipo, somando R$ 4,9 bilhões. A recorrência é necessária para financiar um modelo de negócio diferente do das rivais. Como regra, a InfinitePay antecipa pagamentos aos lojistas no dia seguinte à compra — cobrando uma taxa de crédito, claro —, enquanto concorrentes oferecem a antecipação como opção.

O novo fundo foi estruturado por um consórcio de bancos liderado pelo Itaú BBA e do qual também participaram Bradesco BBI e BV. De acordo com a CloudWalk, na outra ponta, investiram nos fundos 189 veículos de investimento de bancos, gestoras e family offices (que gerem fortunas de famílias endinheiradas).

De acordo com a companhia, a plataforma InfinitePay — que compreende também serviços como conta digital, solução “tap to pay (que transforma celular em maquininha), cartão e software de gestão —fechou 2023 com 1,2 milhão clientes no Brasil, triplicando sua base.

Em base anualizada, a receita recorrente da CloudWalk está na casa de R$ 2,5 bilhões, diz a startup.

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