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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A iminente inauguração do controverso primeiro Atacadão da França, prevista para o fim deste mês, está sob a responsabilidade de um velho conhecido do mercado brasileiro: Noël Prioux.

O executivo francês comandou o Carrefour no Brasil de 2017 a 2021, período em que estruturou operações importantes, como a compra do Walmart, e no qual também teve que pedir desculpas públicas em rede nacional após o assassinato de um homem negro por seguranças de uma loja do Carrefour em Porto Alegre.

Desde que deixou o Brasil, Prioux — um veterano com quatro décadas de Carrefour — virou conselheiro direto do CEO do grupo, Alexandre Bompard. Foi Bompard que delegou a Prioux o projeto de importação do “atacarejo” brasileiro para a França.

— Estamos importando uma filosofia e a adaptando ao mercado francês. Vai surpreender muita gente — disse Noël Prioux esses dias à BFM TV, principal canal de negócios da TV francesa.

De acordo com Prioux, o Atacadão da comuna de Aulnay-sous-Bois, nos arredores de Paris, é o maior investimento do grupo em um prédio comercial nos últimos 15 anos.

Os planos do Carrefour para levar ao seu país-sede a marca brasileira de “atacarejo” provoca controvérsia desde o começo do ano passado. Inicialmente, o Carrefour havia escolhido a comuna de Sevran para receber a primeira loja, mas o prefeito mobilizou uma campanha de resistência contra o projeto e conseguiu com que a companhia transferisse seus planos para a comuna vizinha, Aulnay-sous-Bois. 

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