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A ditadura da Arábia Saudita foi normalizada. O Mundial de Clubes de FIFA é realizado nesta nação que ainda proíbe a prática do cristianismo e do judaísmo. Igrejas e sinagogas são proibidas. Cometeu atrocidades na Guerra do Iêmen. Embora tenha havido uma relativa abertura nos últimos anos, as mulheres ainda estão longe de desfrutar dos mesmos direitos que os homens. Na prática, assim como no Irã, existe uma espécie de apartheid contra as mulheres. A população não pode escolher seus líderes, sendo considerada uma das maiores ditaduras do planeta, de acordo com a Freedom House, que mede o grau de democracia nos países.
Seu ditador, Mohammad bin Salman, ganhou notoriedade por ordenar o esquartejamento do jornalista Jamal Khashoggi e sequestrar o então premier do Líbano Saad Hariri. Ainda assim, dois presidentes dos EUA (Donald Trump e Joe Biden) foram visitá-lo, embora nenhum deles tenha ido para a África subsaariana. Os brasileiros Jair Bolsonaro e Lula também foram até Riad se encontrar com o esquartejador. Quase todos os líderes europeus mantêm relação próxima com o ditador saudita.
Uma Copa do Mundo deve acontecer na Arábia Saudita em 2034. Neste caso, não há tanta surpresa já que a FIFA banaliza os Mundiais há décadas, quando escolheu como sede a Argentina durante a sangrenta ditadura militar e, mais recentemente, a Rússia e o Catar. Uma série de outros eventos esportivos têm sido realizados no país nos últimos anos. O Campeonato Saudita de futebol, com Cristiano Ronaldo, Benzema e Neymar, passou a ser acompanhado ao redor do mundo.
O objetivo da Arábia Saudita é se transformar em uma gigantesca Dubai, atraindo turistas de todo o planeta e se transformando no polo econômico para multinacionais no Oriente Médio. Em breve, estará no circuito turístico internacional. Vai entrar na moda. Aliás, já faz campanha com influencers e também em séries de TV.
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