Lauro Jardim
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Por João Paulo Saconi

No pedido que levou a 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio a mandar prender novamente Rogério Andrade, nesta quinta-feira, o Ministério Público fluminense afirmou que tribunais superiores “historicamente emanam” ordens a favor do contraventor. 

A assertiva consta num trecho em que a promotoria descreve como Rogério age para fugir do Judiciário. Não há menção por parte do MP, mas o ministro Nunes Marques acolheu dois pedidos para soltá-lo no STF, em setembro passado e esta semana. O mesmo fez a 2ª Turma da Corte ao trancar uma ação contra Rogério em fevereiro.

 Diz o MP do Rio, por meio de sua equipe especializada no combate ao crime organizado:

“A história demonstra extrema indisponibilidade de Rogério Andrade a se submeter à aplicação da lei penal em que, a partir da corrupção de agentes públicos, estes criminosos têm ciência prévia de operações futuras onde poderiam ser presos, e subitamente se evadem para locais incertos (...) onde aguardam, pelo tempo necessário, a obtenção de ordens judiciais de soltura, historicamente emanadas de instâncias superiores (...)”.

A nova prisão de Rogério e do filho, Gustavo, ocorre pela suspeita de que ambos comandariam “uma sistemática cadeia de corrupção”, segundo o MP, através do pagamento de propina a delegacias do Rio que acobertariam ilícitos do grupo.

Apesar da soltura determinada por Nunes Marques, que sentiu falta de provas que indicassem a atualidade do caso, a primeira instância autorizou nova busca e apreensão. A Polícia Federal, então, encontrou novos indícios dos crimes na casa em que Rogério e Gustavo estavam em Itaipava (RJ).

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