Lauro Jardim
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Por João Paulo Saconi

As apresentações de resultados da Americanas nos últimos nove anos foram todas marcadas pelo otimismo, apesar da corrosão silenciosa das contas da empresa no período, até seu rombo de R$ 20 bilhões.

Conferências com analistas de mercado e relatórios de 2014 até 2022 transbordam um tom efusivo, sobretudo ante às conquistas do Índice de Sustentabilidade Empresarial, tendo “governança corporativa” como critério — o que, visto de hoje, soa constrangedor.

Também houve festa pela valorização das ações e do fluxo de caixa (“expressiva evolução”, em 2019); de aquisições (“nos colocaram em outro patamar”, em 2021) e das políticas de compliance (“nenhum caso de corrupção registrado”, em 2020).

Os documentos, nesses nove anos, incluíram menções incansáveis a termos como "crescimento" (270 vezes); "governança" (192); "ética" (142); "responsabilidade" (95) e "transparência" (34). Tudo ficou pelo caminho.

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