Lauro Jardim
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Por Lauro Jardim

A operação de busca e apreensão determinada pela 42ª Vara Cível de São Paulo na Suno, empresa de análises na qual a XP tem participação minoritária desde o ano passado, e nos endereços residenciais do fundador, Tiago Reis, e de dois de seus analistas e influenciadores (Vitor Duarte e Marcos Baroni) não foi totalmente bem sucedida.

Reis não foi localizado e, portanto, a busca e apreensão de documentos e do seu celular, conforme determinado pela Justiça, não foi feita. Hoje cedo, antes de a operação ser iniciada, Tiago Reis publicou em seu Twitter uma foto do Parque do Povo, em São Paulo, acompanhado de um "bom dia".

A ação de hoje é parte de uma investigação relativa à uma suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários. Na origem do problema, oscilações das cotas de fundos imobiliários após publicações feitas por eles em suas redes sociais. Um dos casos sob investigação é o do HCTR11.

​​​​​​​Em abril de 2022, o fundo administrado pela Vórtx teve oscilação atípica em suas cotas, com variação de quase 25% num intervalo curto de tempo. O objetivo seria supostamente desvalorizar o HCTR11 e indicar aos cotistas o investimento nos fundos da própria Suno Asset. 

(Atualização, às 18h59. A direção da Suno entrou em contato e esclareceu que Tiago Reis não foi citado porque os oficiais de Justiça estavam com o endereço dele errado. Por isso, não o acharam: "Aqui na Suno eles cumpriram todo a busca e apreensão sem problemas. Recebemos o oficial de Justiça, recebemos tudo e cumprimos o que estava definido pela Justiça".)

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