Lauro Jardim
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Por Lauro Jardim

Um terremoto baixou hoje sobre o Kabum, varejista digital especializada em produtos para games, comprada em 2021 pelo Magazine Luiza por R$ 3,5 bilhões.

Além da revelação feita há pouco pelo "Valor Econômico" de um processo que os irmãos Leandro e Thiago Ramos abriram na Justiça contra o Itaú BBA, que os assessorou na negociação com o Magazine Luiza, e do afastamento da dupla de suas funções na administração da empresa que fundaram, há outro estremecimento em curso: doze funcionários foram demitidos hoje, quatro deles diretores do Kabum — todos, evidentemente, ligados aos irmãos Ramos.

Leandro e Thiago pediram à Justiça produção antecipada de provas contra o banco e o diretor de M&A Ubiratan Machado. Alegam que tanto da parte do ItaúBBA como do diretor havia um "escandaloso e inafastável conflito de interesses" para atuarem na negociação com o Magazine Luiza.

(Atualização, às 17h31. A assessoria do ItaúBBA enviou a seguinte nota: "O Itaú BBA esclarece que a operação em questão foi concluída após um processo competitivo transparente e que envolveu diversas companhias interessadas. Os acionistas do Kabum estavam absolutamente cientes de que poderia haver flutuação de valores no mercado acionário, e conduziram e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação. Diante disso, o banco lamenta a existência de uma ação judicial sem qualquer fundamento e que tem, aparentemente, o único objetivo de causar constrangimento. Por fim, ressalta que atua sempre no melhor interesse de seus clientes, pautado nos mais severos padrões de diligência, para oferecer assessoria financeira de qualidade elevada.")

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