Os escritórios de alto padrão tiveram, em janeiro, ocupação ampliada em São Paulo (9,7 mil m² preenchidos, descontadas as devoluções) e Rio de Janeiro (16,5 mil m²), segundo dados inéditos da Cushman & Wakefield. O desempenho mantém a curva positiva de 2022, que registrou os melhores índices do setor em três anos — um termômetro sobre avanços do mercado corporativo.
No Rio, a vacância desses espaços atingiu o menor patamar desde 2015 (27,96%, com queda de 1,07 pontos percentuais ante dezembro). O destaque foram as novas adesões em escritórios na região central da capital fluminense. Em SP, a vacância subiu 0,18 pontos percentuais em relação ao mês anterior e ficou em 21,04%. Novas unidades disponibilizadas e ainda não locadas ou vendidas levaram a esse resultado, sobretudo na área da Avenida Chucri Zaidan, na Zona Sul da cidade.
O preço cobrado pelos escritórios subiu ante dezembro passado, como reflexo da demanda aquecida. Em SP, o preço mensal do metro quadrado está em R$ 100,39 (alta de 1,1%). No Rio, o custo é de R$ 84,69 (subiu 1,52%).
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