Lauro Jardim
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Por João Paulo Saconi

A 8ª Vara Cível de São Paulo rejeitou na segunda-feira um pedido do Bradesco para impedir a venda de bens dos executivos que foram membros do conselho de administração da Americanas entre 2013 e 2021.

A ação, impetrada pelo escritório Warde, que mira inclusive Jorge Paulo Lemann e Miguel Gutierrez (que presidiu a varejista nos últimos 20 anos), tinha como objetivo garantir que os oito citados mantivessem seus patrimônios para o caso de serem responsabilizados adiante pelo rombo contábil criado na empresa ao longo do período em questão.

O juiz Helmer Amaral entendeu, no entanto, que são “incertas”, até aqui, as responsabilidades desses ex-conselheiros na crise. E destacou que eles sequer integram o colegiado no momento. Na semana passada, a 40ª Vara Cível SP negou pedido semelhante contra os atuais ocupantes das cadeiras do conselho.

Ao mesmo tempo, os membros do conselho fiscal da Americanas estão com os bens sob protesto do Bradesco, graças a uma decisão da 22ª Vara Cível de SP reforçada esta semana em segunda instância. Há ainda uma demanda idêntica a ser avaliada pelo Judiciário a respeito dos acionistas de referência da companhia: Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.

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