Lauro Jardim
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Informações da coluna

Por Rodrigo Castro

Convidado a compor o Conselhão de Lula, o empresário mineiro Lucas Kallas já foi detido pela Polícia Federal em 2008. Ele foi alvo da operação João de Barro, que apurava indícios de fraude na execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Minas Gerais. Kallas era dono do grupo Etenge e respondeu processo por suspeita de desviar recursos repassados pela União a estados e municípios.

O empresário preside o conselho da Cedro Participações. A empresa já foi alvo de investigações referentes a extração ilegal de minérios e de denúncia por expor funcionários e terceirizados as riscos durante suas atividades.

O decreto que institui o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável estabelece que os integrantes do colegiado devem ser cidadãos brasileiros de "ilibada conduta e reconhecida liderança e representatividade".

O Conselhão também é composto por Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre Padilha. Entre os convidados a participar estão Luiza Trajano, Leila Pereira e Neca Setúbal. O primeiro encontro do grupo está previsto para este mês, por ocasião dos 100 dias de governo.

(Atualização às 10h25: Em nota enviada à coluna, o empresário Lucas Kallas afirmou que se desligou do Grupo Etenge há aproximadamente 15 anos e que "todos os fatos a ele relacionados foram devidamente esclarecidos nas vias judiciais, com o consequente reconhecimento de sua inocência". Disse ainda que "todas as acusações relativas à Cedro Mineração foram devidamente avaliadas e arquivadas pelo Ministério Público do Trabalho e pela Agência Nacional de Mineração".)

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