Lauro Jardim
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Por Lauro Jardim

A Americanas, pela primeira vez, admitiu oficialmente que a antiga diretoria da empresa cometeu fraudes.  

O conselho de administração decidiu, com base num relatório feito por seus "assessores jurídicos", que, por sua vez, teve origem nas investigações feitas por um comitê independente nomeado pela empresa.

De acordo com o relatório feito pelos assessores jurídicos da Americanas, os responsáveis pelas fraudes têm nome e sobrenome: ex-CEO Miguel Gutierrez, os ex-diretores Anna Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles, e os ex-executivos Fábio Abrate, Flávia Carneiro e Marcelo da Silva Nunes.

Diz a Americanas:

"Os documentos analisados indicam que as demonstrações financeiras da companhia vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior da Americanas".

O relatório revela ainda que "os esforços da diretoria anterior das Americanas para ocultar do Conselho de Administração e do mercado em geral a real situação de resultado e patrimonial". Quais fraudes? 

"Diversos contratos de verba de propaganda cooperada e instrumentos similares, incentivos comerciais usualmente utilizados no setor de varejo, que teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores".

Mais: "Como forma de gerar o caixa necessário para a continuidade das operações das Americanas, a diretoria anterior contratou uma série de financiamentos nos quais a companhia é devedora perante instituições financeiras, sem as devidas aprovações societárias, todas inadequadamente contabilizadas no balanço patrimonial da companhia de 30 de setembro de 2022 na conta fornecedores:"

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