Lauro Jardim
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Por Rodrigo Castro

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) protocolou no STF uma queixa-crime por difamação contra o presidente da CPI do MST, Coronel Zucco (Republicanos-RS), após ele sugerir que a parlamentar usou uma doença que acomete seu irmão para atingi-lo.

Zucco justificou que reagiu por impulso ao proferir fala de cunho machista e gordofóbico, durante sessão da CPI, na qual perguntou se Sâmia queria um “remédio” ou um “hambúrguer” para se acalmar. Em publicação nas redes sociais, o deputado afirmou que tem sido alvo de ataques e provocações baixas que citam o nome de seu irmão, em tratamento quimioterápico devido a um câncer.

Na petição, Sâmia sustenta que a insinuação de Zucco é uma “inverdade” com o “nítido intuito de macular a honra e a imagem” dela, o que configuraria crime de difamação. Diz ainda que “jamais proferiu qualquer menção ao irmão do deputado, seja durante reunião de Comissão, seja fora da esfera de atuação parlamentar”.

A deputada pede que a queixa-crime seja recebida para apurar eventual delito e que Zucco seja condenado pelo crime considerando três majorantes: cometido contra funcionária pública, por meio que facilita sua divulgação e através de modalidades das redes sociais. Quer ainda que seja fixado um valor-mínimo para reparação.

(Atualização: A assessoria de Zucco enviou a seguinte nota: "Desde o início dos trabalhos, a CPI do MST tem se pautado estritamente pela veracidade dos fatos. Não admitimos narrativas de qualquer natureza. Dessa forma, as ações e declarações da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) podem ser verificadas pelos inúmeros registros de áudio e vídeo das sessões. Calúnias, injúrias e difamações de toda a natureza, emitidos em desfavor de diversos integrantes deste colegiado, estão devidamente catalogados e embasam as ações na Corregedoria e no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, bem como junto à defesa pessoal deste parlamentar que se faça necessária nas instâncias do Judiciário".)

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