Lauro Jardim
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A CPI da Americanas prevê votar nesta terça-feira, às 15h, o relatório em que Carlos Chiodini (MDB-SC) acusa a antiga diretoria-executiva da varejista pela fraude bilionária em seus dados contábeis, sem acusar os três acionistas de referência (Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles), os bancos ou as empresas de auditoria.

As conclusões foram adiantadas por Chiodini ao repórter Raphael Di Cunto e serão avalizadas amanhã pelos membros do colegiado, cujo prazo final se aproxima.

Além da votação do relatório, a pauta da sessão de amanhã prevê a oitiva de Anna Saicali, ex-diretora da Americanas que, menos de 20 dias antes da crise ser deflagrada na empresa, fez uma transferência de bens ao próprio filho por meio de uma empresa com patrimônio de R$ 13 milhões. Ela integra o grupo de executivos que a nova gestão da Americanas acusa de operar as irregularidades.

Além da falta de contribuição dos depoentes investigados em outras frentes, o parecer do relator também foi elaborado sem ouvir o trio Lemann, Sicupira e Teles, bem como representantes dos bancos. Requerimentos para convocá-los nunca foram em frente.

Assim como outros envolvidos, a previsão é que Anna, caso compareça à CPI, mantenha-se em silêncio para evitar a autoincriminação. Com isso, o depoimento dela perde qualquer potencial para alterar as conclusões de Chiodini.

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