Entidades israelitas cobraram uma retratação da torcida organizada "Loucos pelo Botafogo" por conta de uma postagem com o slogan "Antes morto que vermelho", que motivou uma representação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ao STJD pela semelhança com uma frase de origem nazista.
A Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) sugeriu que sejam promovidas visitas de torcedores ao Memorial do Holocausto, numa tentativa de conscientizar o meio do futebol sobre o nazismo. A manifestação é endossada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Em nota, a entidade afirma que "percebe-se que esse episódio é cercado pela ignorância sobre História e mais especificamente sobre nazismo e Holocausto".
Diz o texto:
“É fundamental a reação da sociedade civil, da mídia e de autoridades dos poderes constituídos no combate às incitações ao ódio e à apologia ao nazismo porque as suas ideias extremistas e racistas colocam em risco o Estado Democrático de Direito e os avanços na busca de efetivar a plena cidadania para todos".
A Loucos pelo Botafogo se defendeu das acusações. Ao "UOL", o presidente da organizada disse que "foi contexto do futebol, da cor do clube rival".
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