Um dos depoimentos da delação de Mauro Cid, ex-faz-tudo de Jair Bolsonaro e tenente-coronel do Exército, envolve nomes da antiga cúpula das Forças Armadas no enredo em que se tramou sobre a possibilidade de uma intervenção militar.
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Esses novos personagens, assim como Cid, podem vir a perder a patente por ato indigno à carreira após um julgamento no STM, que ocorre somente depois de o caso ter transitado em julgado no STF e se tiverem condenação superior a dois anos na justiça comum.
Acontece que o STM não analisa o crime cometido, mas toda a carreira do militar. Assim, é possível que, mesmo após condenado no STF, oficiais não percam a patente.
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Mas a decisão no STM (que tem 15 ministros, 4 do Exército, 3 da Aeronáutica, 3 da Marinha e 5 civis) não é para já.
Por ora, Joseli Camelo, presidente da Corte, defende que o país siga em frente:
— Temos de fazer o julgamento e promover a Justiça. Quem realmente cometeu um crime, se comprovado, deverá ser condenado. Mas a vida continua e temos que procurar pacificar esse país e virar essa página.
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