O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) pediu que o Estado assuma a responsabilidade pela morte de Mãe Bernadete, líder quilombola assassinada com 12 tiros na Bahia. Também quer que a família dela seja indenizada como reparação às violações de direitos por omissão do Estado.
Em representação administrativa feita pelo advogado Carlos Nicodemus, o movimento aponta que houve falha na política de segurança pública, uma vez que Mãe Bernadete estava inserida no programa de proteção de defensores dos direitos humanos. A líder quilombola foi alvo de uma série de ameaças de grupos ligados à especulação imobiliária.
O MNDH também pede que a União e o estado da Bahia apresentem cronograma de ações para reparar os direitos violados, além da construção de um memorial em homenagem à vítima. Quer ainda que os familiares tenham acesso a tratamento médico e psicológico gratuitos.
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