Lauro Jardim
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Nythalmar Dias Ferreira Filho voltou a advogar após os 90 dias que permaneceu afastado do trabalho pelo Tribunal de Ética da OAB do Rio, desde julho. A sanção expirou no último dia 2. O registro profissional do advogado, suspenso durante o período, foi restabelecido. Ao menos por enquanto, ele volta a representar réus da Lava-Jato do Rio, como Arthur Soares, o “Rei Arthur”.

Embora o processo ético-disciplinar contra Nythalmar continue tramitando no colegiado da OAB fluminense, a entidade, seguindo o Estatuto da Advocacia, tinha três meses como prazo máximo para a suspensão dele. A decisão de afastá-lo teve placar de 32 votos favoráveis e 24 contrários.

Nythalmar é alvo de uma representação feita por Rogério Onofre, ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) do Rio. Onofre alegou à OAB que teria sido extorquido e coagido pelo advogado. Ele nega.

Também na Lava-Jato, além da defesa de Arthur (e de nomes como Fernando Cavendish e Eduardo Cunha), Nythalmar delatou Marcelo Bretas, juiz responsável pelos casos da operação no Rio (e afastado pelo CNJ fevereiro). O advogado firmou um acordo de colaboração em que relatou supostas irregularidades do magistrado, como decisões parciais, manobras, estratégias e combinações ilegais.

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