Brasil estuda oferecer assentos de aviões da FAB para repatriação de cidadãos latino-americanos

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Paraguai e a República Dominicana, entre outros, haviam pedido ao governo brasileiro ajuda para seus cidadãos. 

Inicialmente, não existia a menor chance disso acontecer. Mas a volta à normalidade da operação das rotas comerciais que decolam do aeroporto internacional Ben Gurion mudou esse panorama. Estima-se que 70% dos voos já foram retomados.

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A consequência imediata é que alguns brasileiros preferem viajar com os bilhetes que já haviam comprado e que agora poderão ser usados normalmente. Assim, têm desistido de voar pelas asas da FAB.

Foi a razão que levou o Brasil a suspender ontem os voos de repatriação de brasileiros até quarta-feira. Um freio de arrumação, de acordo com a embaixada brasileira em Tel Aviv.

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No voo de sábado, o quinto desde o início dessa operação, 24 brasileiros não apareceram para o embarque, de um total de 214 inscritos. A embaixada teve que agir com rapidez para localizar outros inscritos para partir nos voos seguintes para que o avião não levantasse voo com assentos vazios.

Desde ontem, funcionários da embaixada estão rechecando com cada um dos inscritos se confirmam o seu retorno ao Brasil via FAB. 

Nestes cinco primeiros voos desde que a essa operação de resgate começou na semana passada, 916 brasileiros e 24 animais de estimação deixaram Israel rumo ao Brasil. Cerca de 3 mil pessoas pediram ajuda para deixar Israel.