Lauro Jardim
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Informações da coluna

A 123Milhas e a Hurb, já enroladas em problemas (a primeira numa delicada recuperação judicial), estão na mira do governo federal. As agências de viagem on-line são alvos de procedimentos administrativos na Senacon (a Secretaria Nacional do Consumidor), órgão sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça, que, hoje, apertou o cerco contra as duas empresas.

No caso da 123Milhas, foi aberto um processo administrativo para apurar indícios de “descumprimento sistemático de contratos, nos termos do que foi ofertado”, bem como negativas de ressarcimento de clientes. A decisão foi de Vitor Hugo Ferreira, diretor substituto do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Ele pediu que a agência se defenda em 20 dias.

A 123Milhas entrou em RJ no fim de agosto, mas o processo foi paralisado há um mês pela Justiça de Minas Gerais. Enquanto isso, ações de cobrança se acumulam e consumidores que estavam com trechos contratados encontram dificuldades para viajar.

No caso da Hurb, cuja crise foi deflagrada em abril, a Senacon, também a pedido de Ferreira, pede esclarecimentos em cinco dias sobre a eventual insistência da agência em vender pacotes com datas flexíveis num mês pré-determinado, o que já havia sido vedado pelo órgão. Há previsão de multa diária de R$ 50 mil enquanto o questionamento não for respondido, uma vez ultrapassado o prazo.

Embora não esteja em RJ, a Hurb, nos últimos seis meses, atrasou pagamentos a fornecedores, o que levou a cancelamentos das reservas de seus clientes, e passou pela renúncia de seu fundador e antigo CEO, João Ricardo Mendes. O movimento de Mendes aconteceu após a divulgação de um vídeo em que ele expôs dados de clientes e debochou de reclamações recebidas.

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