Lauro Jardim
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O governo Lula escolheu demitir Rita Serrano da presidência da Caixa horas depois de o Ministério das Mulheres ter lançado, com Janja, uma campanha contra a misoginia. 

Batizada de “Brasil sem Misoginia”, a ação, segundo a ministra Cida Gonçalves, vai buscar a partir de hoje a adesão de cem empresas que se comprometam a combater o ódio contra as mulheres. Mais: um dos quatro itens do programa é “apoiar mulheres em espaços de poder e de decisão”. Beleza.

Mas a mudança feita na Caixa, embora costurada há meses, depõe, ao menos no timing, contra a dita intenção de reforçar a representatividade feminina no país. Rita está sendo substituída por Carlos Vieira Fernandes.

Ela, aliás, não foi a primeira a dar lugar a um homem “em espaços de poder e de decisão”: antes, saíram da administração federal Daniela Carneiro (trocada por Celso Sabino no Turismo) e Ana Moser (foi exonerada para que André Fufuca fosse abrigado nos Esportes).

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