Lauro Jardim
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O Consórcio Amazônia Legal vai levar ao menos oito governadores à conferência do clima em Dubai. Beleza. Mas nesse grupo há mandatários pró-mineração e chefes dos estados que mais desmatam a floresta amazônica.

Na lista, consta por exemplo Antonio Denarium, de Roraima. Ele teve o mandato cassado por abuso de poder político pela Justiça Eleitoral, que referendou a decisão dias atrás. O bolsonarista chegou a sancionar leis pró-garimpo e defendeu a atividade ilegal no estado.

Quem também faz lobby pela mineração é Clécio Luís, do Amapá. O governador já a defendeu como solução para o desemprego.

Já Mauro Mendes, do Mato Grosso, vai à COP em meio à investigação sobre comércio ilegal de mercúrio que envolve seu filho, Luis Antônio Mendes. O metal, segundo as apurações da Polícia Federal, seria usado para extração de ouro na Amazônia.

Mato Grosso é o terceiro estado com maior foco de desmatamento no país de janeiro a outubro, com 821 quilômetros quadrados de floresta derrubada. Está atrás de Pará e Amazonas, cujos governadores Hélder Barbalho e Wilson Lima também integram a comitiva que vai à COP. Esses estados registraram 1.159 km² e 854 km² de área verde devastada, segundo dados do Imazon.

Segundo o Consórcio Amazônia Legal, o único que ainda não havia confirmado sua ida é Carlos Brandão, do Maranhão.

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