Lauro Jardim
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Entidades de oftalmologia defenderam a adoção de cuidados especiais em mutirões após mais de uma centena de pacientes que se submeteram a cirurgias de catarata no Amapá ser infectada por um fungo. Desse grupo, sete ficaram cegos.

Em nota, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR) destacou que as situações verificadas em mutirões demonstram a necessidade de respeito às normas sanitárias e padrões de qualidade e segurança.

Entre as recomendações expedidas, o atendimento deve ser feito em estabelecimentos com histórico de prestação desse tipo de serviços não em unidades móveis ou temporárias adaptadas, conforme as orientações das entidades. Também preconizam que o modelo só seja ofertado por equipes e empresas de outros estados após comprovada a incapacidade ou o não interesse das unidades oftalmológicas da região.

Outras orientações são a fiscalização por parte das vigilâncias sanitárias e o acompanhamento dos pacientes por até 30 dias, sendo obrigatória a comunicação imediata de eventos adversos.

A tendência é que a Anvisa estabeleça critérios mais rigorosos a esses mutirões. A agência pediu ajuda ao CBO. A manifestação ocorre em reação aos casos no Amapá, que são investigados pela Secretaria de Saúde a pedido do Ministério Público.

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