Lauro Jardim
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Paulo Gonet teve dois cabos eleitorais pesos-pesados para chegar a ser indicado por Lula para ocupar o comando da PGR: os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes (mesma dupla que, aliás, ajudou a patrocinar a escolha de Flávio Dino).

Mais do que entusiasta de primeira hora de Gonet, Gilmar Mendes é também ex-sócio do futuro PGR no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), faculdade que oferece cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Direito, Administração Pública e Economia. 

Gonet e Gilmar fundaram IDP em 1998.

Foram sócios até agosto de 2017, quando Gonet vendeu suas cotas no negócio para Francisco Mendes, 38 anos, filho de Gilmar. Uma transação de R$ 12 milhões. Hoje, Francisco é o responsável pela gestão do IDP.

De acordo com uma reportagem assinada por Filipe Coutinho em outubro de 2017, Francisco comprou a participação de Gonet no mesmo dia em que o Bradesco concedeu um empréstimo de R$ 26 milhões ao IDP. Ainda segundo a reportagem, os juros cobrados pelo Bradesco foram, na média, metade das taxas praticadas pelo banco no mês em que o negócio foi fechado, ou seja, agosto de 2017.

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