Lauro Jardim
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Filha mais velha de Olavo de Carvalho e rompida com o pai a partir de 2017, Heloisa de Carvalho age, há quase três meses, para abrir (e comandar) o inventário do pai na 3ª Vara da Família e Sucessões do TJ de São Paulo. De esquerda, ela discordava publicamente das ideias à direita pregadas pelo escritor.

Representada pelo advogado Vinicius Domingues, de Botucatu (SP), Heloisa acionou o Judiciário em 31 de agosto para começar a tratar dos bens — e dívidas — do astrólogo, que morreu em janeiro de 2022 na Virgínia, nos EUA, aos 74 anos. O processo, desde já, possui sinais de que será longo, já que envolve documentos (e pessoas) que estão em território americano.

Poucos dias após a morte, Heloisa adiantou ao jornalista João Batista Júnior, da revista “Piauí”, que utilizaria o espólio paterno para esmiuçar as finanças do guru bolsonarista e, conforme prometeu ela à época, “descobrir se empresários financiavam a máquina de ódio e fake news” de Olavo.

Agora, Heloisa pede que a Justiça paulista a torne inventariante do pai. Além dela, Olavo deixou a viúva Roxane, que vivia com ele em Richmond, na Virgínia, e outros sete filhos (Luiz, Tales e Davi, do primeiro casamento; Maria Inês e Percival, do segundo; Leilah e Pedro, filhos de Roxane).

No início de setembro, além de solicitar que Heloisa incluísse no processo a certidão de óbito de Olavo, a juíza Tatiana Saba solicitou que a filha de Olavo demonstrasse judicialmente a concordância de Roxane com a posição de inventariante pleiteada pela primogênita. O aval ainda não aconteceu.

Mais do que bens, Olavo, já se sabe, deixou rolos para a família resolver. Entre eles, estão indenizações devidas, por exemplo, a Caetano Veloso (R$ 2,9 milhões) e a Jean Wyllys (R$ 25 mil).

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