Lauro Jardim
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O Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT acionou o STJD para que apure os cânticos homofóbicos entoados pela torcida do Flamengo durante o clássico contra o Fluminense no último sábado. A entidade, por meio de seu presidente Claudio Nascimento, quer que a Procuradoria denuncie o clube rubro-negro pela infração.

A ONG narra que flamenguistas cantaram uma música em que dizem “tricolor viado, passa maquiagem e dá o c* depois”. Aponta ainda que não se trata de um episódio isolado e que a canção foi entoada em outros jogos recentes entre os rivais.

Diz o advogado Carlos Nicodemos:

“Deve ser enfatizado a gravidade e recorrência dos atos violadores de direitos por parte da torcida do Clube de Regatas Flamengo, resultando na necessidade de medidas expressivas e contundentes que garantam a não repetição dos atos homofóbicos”.

A conduta pode ser enquadrada no art. 243-G, que veda a prática de “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O clube pode ser punido com multa de até R$ 100 mil.

A propósito, o Grupo Arco Íris tem cobrado a CBF para regulamentar o Observatório contra a Homofobia no futebol, em razão de um acordo celebrado no processo sobre a ausência da camisa 24 na seleção brasileira.

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