Lauro Jardim
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O CNJ está investigando um caso inédito na magistratura brasileira: uma sentença assinada por um juiz federal, do TRF-1, que, na verdade, foi feita por meio de Inteligência Artificial, via ChatGPT.

Maravilha, não é? A ferramenta é acionada e resolve o problema. Só que deu ruim: o ChatGPT simplesmente inventou jurisprudências do STJ nas quais o meritíssimo fundamentou sua decisão.

O advogado da parte derrotada na ação descobriu a fraude e reclamou.

O juiz não pareceu ficar muito envergonhado. Transferiu a responsabilidade. Disse que essa parte da sentença foi feita por um servidor do seu gabinete. Chamou o ocorrido de "mero equívoco (...) decorrente de sobrecarga de trabalho que recai sobre os ombros dos juízes que integram o TRF-1".

A corregedoria do tribunal arquivou o caso, que agora foi reaberto pelo CNJ.

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